Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Busca avançada
Ano de início
Entree
X

Criar um alerta por e-mail


Novos resultados para a sua pesquisa em seu e-mail, semanalmente.

Seu e-mail:

Tamanho do e-mail:



Seu endereço de e-mail não será divulgado.
Refine sua pesquisa
Pesquisa
  • Uma ou mais palavras adicionais
  • Situação
  • Colaboração no país
  • Colaboração com a instituição
  • Colaboração - cidade de origem
  • Publicações científicas
  • Instituição Sede
  • Área do conhecimento
  • Ano de início
  • Ano de término
  • Projetos de Pesquisa
  • Ano de vigência
Excel (CSV)  
|
2 resultado(s)
1
Resumo

Membranas de troca aniônica (AEMs) podem ser usadas em vários dispositivos eletroquímicos para a produção de energia limpa e moléculas de alto valor agregado. A sociedade está progredindo para uma economia baseada em energias renováveis e há um sério compromisso global em reduzir a emissão dos gases do efeito estufa. Nesse contexto, a necessidade de armazenamento de energia em escala multi-GW torna-se iminente. Uma resposta para esse problema é a utilização de um sistema de armazenamento de energia à base de hidrogênio gerado pela eletrólise da água a partir de elétrons produzidos sem emissão de carbono. Nesse cenário, as AEMs são promissores eletrólitos sólidos para eletrolisadores de água (AEMWE) compactos e baratos. O uso de AEMs neste tipo de dispositivo reduz os problemas de corrosão dos componentes e permite a substituição de materiais caros por outros baratos e abundantes. No entanto, as AEMs tradicionais contem, frequentemente, grupos funcionais do tipo amônio quaternário, os quais geralmente oferecem pobre estabilidade química devido à suscetibilidade ao ataque pelo íon hidróxido (OH-). A necessidade de AEMs mais química e mecanicamente estáveis é o gargalo das tecnologias que usam este material como o componente principal. Nesse contexto, uma classe emergente de novo eletrólito de polímero sólido alcalino vem ganhando mais atenção: os ionenos. Ionenos são polímeros que incorporam cátions diretamente na estrutura base do polímero. Nesse tipo de polímero, o número de rotas de degradação é reduzido, tornando mais simples encontrar possíveis melhorias. Polímeros à base de poli (benz)imidazol, um tipo de ioneno, têm mostrado estabilidade química melhorada em ambientes de alto pH, proporcionando alta condutividade de hidróxido, e têm sido explorados com sucesso em vários dispositivos eletroquímicos. Diante desse cenário, esta proposta compreende a síntese de novas AEMs modificadas e quimicamente estáveis à base de poli(benz)imidazol para aplicações em reatores de conversão de metano e AEMWE, bem como o teste de AEMs e ionômeros produzidos no Brasil via enxertia induzida por radiação em AEMWEs. Este desenvolvimento de novas AEMs e testes em AEMWE serão realizados durante o estágio de 12 meses na Simon Fraser University, no Canadá, sob a supervisão do Professor Dr. Steven Holdcroft, que é um cientista líder neste tópico. (AU)

Resumo

As questões climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases nocivos ao meio ambiente tem motivado a procura por fontes de energia limpas. Nesse contexto, a energia do hidrogênio e células a combustível desempenham um papel importante. Por outro lado, a produção de combustíveis fósseis para suprir a demanda energética ainda é majoritária e tem como um dos principais subprodutos o gás metano. Conversores eletroquímicos de metano se apresentam como uma tecnologia interessante de mitigação de potenciais efeitos de emissões de gases, com concomitante produção de energia. No contexto de produção de energia limpa e/ou minimizar efeitos de gases nocivos provenientes de combustíveis fósseis, o projeto ora proposto pretende atender essas expectativas a partir do desenvolvimento de membranas de troca aniônicas (AEMs) para serem utilizadas como eletrólito sólido em dispositivos eletroquímicos aplicados à tecnologia de células a combustível e conversores de metano a produtos de maior valor agregado, como metanol. Também pretende-se desenvolver os ionômeros de troca aniônica (AEIs) que serão utilizados como binders poliméricos nos eletrodos dos reatores eletroquímicos em questão. As AEMs são o principal componente dos sistemas eletroquímicos que operam em ambiente alcalino. Essas membranas têm inúmeras vantagens, como custo significativamente mais baixo em comparação ao estado-da-arte da membrana ácida (Nafion®), ambiente menos corrosivo e crossover de combustíveis do ânodo para o cátodo significativamente menor. No entanto, a principal razão pela qual as AEMs ainda não estão altamente disseminadas é a baixa estabilidade química dos grupos funcionais ligados a ela e aos ionômeros contra o ataque dos íons hidróxido (OH-), especificamente em meios de baixa hidratação. Entre os parâmetros que afetam a preparação das AEMs e AEIs sintetizados por enxertia via irradiação, encontram-se os diretamente relacionados à fonte de radiação (natureza da irradiação, taxa de dose e dose) e outros relacionados a componentes inerentes da reação de enxertia, tais como natureza do monômero, natureza do filme-base polimérico, concentração dos monômeros, adição de diluentes, adição de agentes de reticulação, temperatura de reação, adição de inibidor e espessura do filme; além da estrutura química da amina utilizada na reação de funcionalização. Sendo assim, visando a obtenção de materiais mais estáveis e com propriedades específicas, como altas capacidades de troca iônica (IEC), nesse estudo, pretende-se variar os parâmetros supracitados de forma a obter AEMs e AEIs inéditos e com posterior aplicação nos dispositivos eletroquímicos de interesse. (AU)

|
2 resultado(s)
1
Exportar 0 registro(s) selecionado(s)
Marcar todos desta página | Limpar seleção